Data: 13-10-2016
Mês: Outubro
Ano: 2016
No 2º trimestre de 2016, a Capacidade Líquida de Financiamento da Economia Portuguesa foi de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) (ano acabado em cada trimestre para todos os dados). Para este valor contribuiu a poupança das sociedades financeiras, dos particulares e das sociedades não financeiras (3,2%, 0,8% e 0,6% do PIB, respectivamente). A referida poupança foi mais do que suficiente para satisfazer as necessidades de financiamento das administrações públicas, que ascenderam a 3,4 por cento do PIB.
 
As sociedades não financeiras e as sociedades financeiras apresentaram uma evolução positiva das posições dos ativos financeiros líquidos, com aumentos homólogos de 4,6 p.p. e 3,1 p.p. do PIB, respectivamente, reflectindo a respectiva poupança financeira. Relativamente às administrações públicas, os activos financeiros líquidos registaram um aumento de 2,3 p.p. do PIB, reflectindo o efeito da variação do PIB e das variações nos preços dos ativos financeiros e dos passivos, que mais do que compensaram as necessidades de financiamento deste sector.

ine

(Gráfico: Banco de Portugal)

No final do 2º trimestre de 2016, a economia portuguesa apresentava ativos financeiros líquidos negativos face ao resto do mundo de -105,6% do PIB (valor que compara com os -108,4% do PIB registados no final do trimestre anterior), mantendo-se a tendência de melhoria observada desde o início de 2014 (com breve interrupção no início de 2015).

ine

(Gráfico: Banco de Portugal)

Documento Original PDF

  • Em Análise – Evolução do setor imobiliário nas regiões de Lisboa e do Porto entre 2011 e 2023: identificação de períodos de exuberância dos preços
    Em Análise – Evolução do setor imobiliário nas regiões de Lisboa e do Porto entre 2011 e 2023: identificação de períodos de exuberância dos preços Autor(es): Nuno Tavares e Gonçalo Novo

    21/03/24

    Dada a influência do mercado imobiliário no desempenho económico dos países, o acompanhamento das dinâmicas de preços no setor torna-se fundamental. Neste domínio, a distinção entre períodos normais de crescimento e fases de exuberância poderá...

  • Em Análise - Open Strategic Autonomy and the Green Transition
    Em Análise - Open Strategic Autonomy and the Green Transition Autor(es): Inês Póvoa, Gabriel Osório de Barros

    02/02/24

    This document discusses how Open Strategic Autonomy (OSA) and the green transition are related. On the one hand, OSA refers to the balance between the capacity of acting autonomously and openness in strategically important policy areas, which...

  • Sínteses Estatísticas Setoriais
    Sínteses Estatísticas Setoriais Autor(es): GEE/DSE

    28/12/23

    Publicação anual bilingue com os principais indicadores da estrutura e variação do sector empresarial português, por sector de atividade económica (CAE Rev. 3), forma jurídica ou desagregação geográfica (NUTS II), e respetivo enquadramento no...

  • BTEP N° 03 2023
    BTEP N° 03 2023 Autor(es): GEE/GPEARI

    17/10/23

    7.ª Edição do Boletim Trimestral da Economia Portuguesa, com informação disponível em 16 de outubro, numa parceria entre o GEE e o GPEARI, com análise sobre os principais desenvolvimentos da economia portuguesa, reflexão sobre possíveis causas e...