A Execução Orçamental revela que o saldo global das Administrações Públicas, relativo ao período de janeiro a novembro de 2015, apresenta um valor de -4.805,3 milhões de euros. Considerando o universo comparável (excluindo as novas Entidades Públicas Reclassificadas em 2015), o saldo foi de -4.679,5 milhões de euros, que compara com -6.415,8 milhões de euros no período homólogo do ano anterior.
A Administração Central arrecadou mais receitas fiscais até novembro do que no período homólogo (5,0%, VHA), de 35.253,4 mil milhões de euros, de acordo com a síntese de execução orçamental divulgada pela Direção Geral do Orçamento. A contribuir para esta evolução estiveram essencialmente os impostos indiretos, que aumentaram 6,0% (VHA).
Quanto à despesa da Administração Central, esta diminuiu 0,3% em relação ao mesmo período do ano anterior (VHA). Segundo a DGO, a inflexão da variação homóloga face a outubro deveu-se ao efeito conjugado da evolução das transferências, juros e outros encargos da dívida direta do Estado e da aquisição de bens e serviços.
No período em análise, a receita efetiva do Estado teve um aumento de 1.672,1 milhões de euros, enquanto a despesa efetiva aumentou 372,1 milhões de euros e a despesa primária aumentou 278,7 milhões de euros, face ao período homólogo.
A Execução Orçamental do Subsetor Estado revela que, em novembro de 2015, o défice global do Subsetor Estado fixou-se em 6.115,5 milhões de euros (7.415,5 milhões de euros no período homólogo).
(Tabela: DGO)
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