Data: 25-02-2021
Mês: Fevereiro
Ano: 2021

Segundo a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), o comportamento dos portos no ano de 2020 face a 2019, foi muito influenciado pelas medidas tomadas nos diversos setores de atividade económica para combate à crise pandémica que se instalou à escala global, e que determinou, embora com impactos diferentes, abrandamento no consumo de bens, e, naturalmente, menor necessidade da sua produção e distribuição.

O comportamento global é naturalmente condicionado pelo comportamento dos mercados de carga, bem como pelo dos próprios portos onde a respetiva atividade de movimentação decorre.

No ano de 2020, o desempenho global negativo é principalmente determinado pelo comportamento dos portos de Leixões e de Lisboa, registando ambos quebras que em termos globais rondam -2,5 milhões de toneladas, que induzem tendências de evolução traduzidas por taxas médias anuais de crescimento de -1,3% e de -2,9%, sendo de referir que a tendência global negativa apurada para o ecossistema portuário do Continente é maioritariamente influenciada por Sines, cuja evolução tem subjacente uma taxa anual de -5,5% em média nos últimos cinco anos, sendo ponderada por uma quota de mercado de 51,5%.

 

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(Tabela: AMT)

 

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