Estudos de Temas Económicos
- Data: 07-07-2020
- Autor(es): Ricardo Pinheiro Alves e Tiago Domingues
- Ano: 2020
O presente estudo resulta de uma iniciativa conjunta entre o Gabinete de Estratégia e Estudos (GEE) do Ministério da Economia e da Transição Digital e o Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) do Ministério da Agricultura, tendo sido publicado previamente em Julho de 2020 na edição nª 19 “Macroeconomia e Agricultura” da revista Cultivar – Cadernos de Análise e Prospetiva.
- Data: 04-06-2020
- Autor(es): Vários autores
- Ano: 2020
A retoma da economia portuguesa é o primeiro passo para minimizar a perda de rendimentos e o aumento do desemprego que os efeitos do Covid-19 provocaram. Até ao momento, a pandemia afetou significativamente a atividade das empresas e a vida das famílias, traduzindo-se num choque económico simultâneo na oferta e na procura, mas em que o segundo terá provavelmente maior magnitude.
Na primeira fase, as medidas de apoio visaram minimizar os efeitos económicos adversos, que atingiram os países de forma assimétrica e em períodos distintos. Na fase de retoma os apoios deverão ser orientados para as áreas com maior potencial para dinamizar o crescimento e a criação de emprego. Neste âmbito, a estratégia de retoma da economia portuguesa deverá ter em conta o impulso na transição para uma economia digital e as consequentes alterações nos processos produtivos, os efeitos do endividamento da economia na procura agregada e as alterações previstas no comércio internacional e no funcionamento das cadeias de valor em virtude da pandemia e que irão condicionar a recuperação nos tempos mais próximos.
- Data: 20-05-2020
- Autor(es): Rita Bessone Basto, Paulo Inácio, Guida Nogueira, Ricardo Pinheiro Alves e Sílvia Santos
- Ano: 2020
1 – Este documento procura analisar alguns canais de transmissão do impacto da crise na economia portuguesa e identificar os sectores de actividade potencialmente mais afectados. Realce-se que este trabalho não pretende avaliar os custos totais para a economia portuguesa do Covid-19. Isso implicaria um modelo de equilíbrio geral, ao qual o GEE não tem acesso e cujos resultados na presente conjuntura de elevada incerteza seriam sempre limitados na sua interpretação.
2 - O objetivo final é contribuir para uma maior selectividade na definição de políticas públicas pelo Ministério da Economia, no contexto actual, incluindo a definição de prioridades sectoriais para a recuperação económica. Para além da mitigação dos efeitos negativos de curto prazo associados a estes choques, pretende-se ainda que as medidas possam evitar disrupções na actividade produtiva destes sectores que comprometam a sua capacidade de contribuírem para o futuro crescimento da economia.
- Data: 31-03-2020
- Autor(es): Walter Anatole Marques
- Ano: 2020
Estas séries anuais visam reunir informação que permita ao utilizador efetuar uma análise, com algum detalhe, da evolução do comércio internacional português ao longo dos últimos seis anos (2014 a 2019).
Os dados de base aqui utilizados foram extraídos do Portal do INE, correspondendo 2014 a 2017 a versões definitivas, 2018 a uma versão provisória e 2019 a uma versão preliminar, com última atualização em 07-02-2020.
TE 80 -Comércio Internacional de Mercadorias Séries Anuais-2014 a 2019.pdf
- Data: 23-12-2019
- Autor(es): Catarina Nunes, Eduardo Guimarães, Florbela Almeida, Luís Campos, Ricardo Pinheiro Alves, Sílvia Santos e Vanda Dores
- Ano: 2019
A partir do início dos anos 2000, o sector do calçado português definiu um plano estratégico e reposicionou os seus produtos nos mercados externos através de uma atitude mais positiva face aos desafios da internacionalização, orientada para o reforço da competitividade, atuando ao nível da eficiência dos sistemas de informação e digitais, na diferenciação dos produtos e na aposta na imagem externa da produção nacional. Desde então, a aposta do sector passou a ser progressivamente no fabrico de produtos de elevado valor acrescentado, dirigidos essencialmente ao mercado europeu, que apresenta um maior poder de compra e uma maior proximidade em termos físicos e culturais. Como forma de ultrapassar a concorrência pelos preços dos outros produtores mundiais de calçado, a capacidade de resposta rápida às encomendas com o aumento da flexibilização produtiva, e a produção de peças “à medida”, dirigindo as suas linhas de produção ao fabrico de pequenas séries que respondessem às preferências dos consumidores, foram os fatores competitivos decisivos para a penetração das empresas portuguesas no mercado internacional.
- Data: 13-12-2019
- Autor(es): Walter Anatole Marques
- Ano: 2019
Pretende-se com estas fichas estatísticas acompanhar de perto a evolução das trocas comerciais de mercadorias de Portugal com os “Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa” (PALOP), visando a identificação de possíveis vias de intensificação das trocas comerciais recíprocas. Começa-se por abordar a evolução destas trocas comerciais ao longo dos últimos cinco anos, incidindo uma análise mais aprofundada nos anos de 2017 e 2018 e período acumulado de janeiro a agosto de 2018 e 2019. São aqui utilizados dados estatísticos de base divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a partir da Nomenclatura Combinada (NC), definitivos até 2017, provisórios para 2018 e preliminares para 2019, com última atualização em 10 de outubro de 2019.
- Data: 06-09-2019
- Autor(es): Florbela Almeida, Graça Sousa e Dulce Guedes Vaz
- Ano: 2019
Impulsionado pela indústria de embalagens, o uso do plástico cresceu de forma exponencial. Estima-se que a produção em 2050 chegue aos 33 mil milhões de toneladas. Segundo a ONU, este, constitui o maior desafio ambiental do século XXI.
- Data: 28-08-2019
- Autor(es): Walter Anatole Marques
- Ano: 2019
Em 2018, apenas 2,3% das importações totais portuguesas e 2,1% das exportações tiveram por
origem e por destino o conjunto dos países da América do Sul, cabendo ao Brasil respetivamente 58,7% e
67,6% do total.
TE76 - Comércio Internacional de mercadorias de Portugal com a América do Sul (2014-2018)
- Data: 06-08-2019
- Autor(es): Luís Melo Campos
- Ano: 2019
Este texto pretende contribuir para o conhecimento e discussão fundamentada da economia digital em Portugal, compilando informação disponibilizada pelas principais fontes institucionais de produção estatística e apresentando uma síntese da informação de carater normativo afim, designadamente o enquadramento legal de apoios financeiros e as políticas públicas relativas à digitalização socioeconómica.
O ponto de partida foi a delimitação do setor TIC com base num determinado conjunto de códigos CAE (Classificação portuguesa das atividades económicas, INE). No essencial, considerando a sua evolução ao longo deste princípio de século (XXI), procede-se ao levantamento das características economicamente relevantes do tecido empresarial afeto ao setor TIC e seus diversos subsetores de atividade (estrutura empresarial e distribuição regional, quantidade de empresas e de pessoal ao serviço, remunerações, valores de produção e de volume de negócios, VAB, FBCF, etc.); analisa-se também a evolução dos mercados internacional e nacional de bens e serviços TIC, assim como a implementação de políticas públicas orientadas para a digitalização da economia e o concurso do tecido empresarial TIC às suas linhas de financiamento.
- Data: 05-08-2019
- Autor(es): Walter Anatole Marques
- Ano: 2019
O comércio externo do conjunto dos produtos tradicionais “Têxteis” e “Vestuário”, que registou um forte incremento após a Adesão às Comunidades, sofreu uma quebra significativa a partir de 2004 com o desmantelamento do “Acordo Multifibras” (Janeiro de 2005), em conformidade com as regras da “Organização Mundial de Comércio” (OMC), e consequente aumento da competição chinesa no sector, a que a indústria reagiu apostando na qualidade, na inovação e no “design”, com criação de valor acrescentado. Estes produtos continuam assim a ter uma importante posição no contexto das exportações, com grande interligação com as importações ao nível das matérias-primas necessárias para a indústria exportadora, tendo representado 9,2% do total das exportações em 2018 (contra 16,2% em 2003) e 5,7% das importações (7,4% em 2003).