Data: 23-09-2016
Mês: Setembro
Ano: 2016
De acordo com a 2ª notificação do Procedimento dos Défices Excessivos (PDE) de 2016, o défice e a dívida das Administrações Públicas referentes ao ano de 2015 fixaram-se em 4,4% e 129,0% do Produto Interno Bruto (PIB), respectivamente (o que compara com 4,4% e 128,8% na 1ª notificação de 2016). Estes valores comparam com 7,2% e 130,6% do PIB, respectivamente, em 2014.
 
Para 2016, prevê-se um défice de 2,2% e uma dívida de 124,8% do PIB.
 
Relativamente às responsabilidades de reporte para 2015 e anos anteriores, a compilação da capacidade/necessidade líquida de financiamento é efectuada pelo INE e a dívida bruta é compilada pelo Banco de Portugal. Para o ano corrente (2016) as estimativas da capacidade/necessidade líquida de financiamento e da dívida bruta são da responsabilidade do Ministério das Finanças.

ine

(Tabela: INE)

Nota: Segundo o INE, está presentemente em curso a alteração da redação atual do Manual do Défice e da Dívida das Administrações Públicas, de modo a clarificar e garantir a aplicação harmonizada pelos diversos Estados-membros, da definição do valor facial do instrumento numerário e depósitos, no sentido de que deve ser incluída a capitalização acumulada dos respectivos juros no valor da Dívida Bruta das Administrações Públicas. Essa clarificação está a ser efectuada num fórum de discussão permanente, existente no Sistema Estatístico Europeu, que aborda assuntos metodológicos relevantes para a compilação do défice e da dívida, levando à revisão da dívida das administrações públicas nos casos em que se aplique. No caso de Portugal estão em causa os juros capitalizados de Certificados de Aforro, cujo valor tem sido sempre reportado no quadro 4 da notificação do Procedimento dos Défices Excessivos (em anexo a este Destaque) e que presentemente não estão incluídos no valor da Dívida Bruta das Administrações Públicas.

Documento Original PDF

  • Em Análise – Evolução do setor imobiliário nas regiões de Lisboa e do Porto entre 2011 e 2023: identificação de períodos de exuberância dos preços
    Em Análise – Evolução do setor imobiliário nas regiões de Lisboa e do Porto entre 2011 e 2023: identificação de períodos de exuberância dos preços Autor(es): Nuno Tavares e Gonçalo Novo

    21/03/24

    Dada a influência do mercado imobiliário no desempenho económico dos países, o acompanhamento das dinâmicas de preços no setor torna-se fundamental. Neste domínio, a distinção entre períodos normais de crescimento e fases de exuberância poderá...

  • Em Análise - Open Strategic Autonomy and the Green Transition
    Em Análise - Open Strategic Autonomy and the Green Transition Autor(es): Inês Póvoa, Gabriel Osório de Barros

    02/02/24

    This document discusses how Open Strategic Autonomy (OSA) and the green transition are related. On the one hand, OSA refers to the balance between the capacity of acting autonomously and openness in strategically important policy areas, which...

  • Sínteses Estatísticas Setoriais
    Sínteses Estatísticas Setoriais Autor(es): GEE/DSE

    28/12/23

    Publicação anual bilingue com os principais indicadores da estrutura e variação do sector empresarial português, por sector de atividade económica (CAE Rev. 3), forma jurídica ou desagregação geográfica (NUTS II), e respetivo enquadramento no...

  • BTEP N° 03 2023
    BTEP N° 03 2023 Autor(es): GEE/GPEARI

    17/10/23

    7.ª Edição do Boletim Trimestral da Economia Portuguesa, com informação disponível em 16 de outubro, numa parceria entre o GEE e o GPEARI, com análise sobre os principais desenvolvimentos da economia portuguesa, reflexão sobre possíveis causas e...