Data: 22-12-2017
Mês: Dezembro
Ano: 2017
No 3º trimestre de 2017, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 1,1% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB), o que compara com 0,9% no ano acabado no trimestre anterior.
 
Para esta evolução, contribuiu a diminuição da necessidade líquida de financiamento das Administrações Públicas de 1,2 p.p. no ano acabado no 3º trimestre de 2017, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo 0,1% do PIB.
 
A capacidade de financiamento das Famílias diminuiu de 1,6% para 0,8%. O sector das Sociedades não Financeiras registou um agravamento da necessidade de financiamento, no ano terminado no 3º trimestre de 2017, de 0,3 p.p. do PIB para 1,8%. As Sociedades Financeiras registaram uma diminuição da capacidade líquida de financiamento de 0,1 p.p., passando de 2,2% do PIB no 2º trimestre de 2017 para 2,1% do PIB no 3º trimestre de 2017.
 
Tomando como referência valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP fixou-se em 2,6% do PIB no 3º trimestre de 2017 (-2,1% no trimestre homólogo).

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O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 186.357 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de 1,0%. Esta variação deveu-se à diminuição de 1,0% dos rendimentos primários recebidos com o exterior, enquanto os rendimentos primários pagos apresentaram uma taxa de variação em cadeia de -0,9%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de 1,1%, superior à do PIB em 0,1 p.p., fixando-se em 189.346 milhões de euros.

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No 3º trimestre de 2017, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma subida de 0,1 p.p. para 16,2% do PIB e a Poupança Bruta registou um aumento de 0,4 p.p. para 16,5% do PIB, o que levou ao aumento da Capacidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior para 1,1% do PIB.

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