Data: 23-09-2025
Mês: Setembro
Ano: 2025

No 2º trimestre de 2025, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 2,1% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB), o que compara com 2,3% no ano acabado no trimestre anterior.

Registou-se a diminuição da capacidade de financiamento das Famílias para 4,4% (menos 0,1 pontos percentuais (pp) do que no trimestre anterior). O sector das Administrações Públicas registou uma diminuição da capacidade líquida de financiamento de 0,2 pp no ano acabado no 2º trimestre de 2025, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo 0,5% do PIB. O sector das Sociedades não Financeiras registou um desagravamento da necessidade de financiamento no ano terminado no 2º trimestre de 2025 de 0,3 pp do PIB para -4,4%. As Sociedades Financeiras registaram uma registou uma diminuição da capacidade líquida de financiamento de 0,2 pp, passando de 1,8% do PIB no 1º trimestre de 2025 para 1,6% do PIB no 2º trimestre de 2025.

Considerando os valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das Administrações Públicas no 2º trimestre de 2025 atingiu 1 412 milhões de euros, correspondendo a 1,9% do PIB, o que compara com 2,5% no período homólogo. Face ao mesmo período do ano anterior, verificou-se um aumento de 4,6% da receita total e de 6,3% da despesa total.

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O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 291 373 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de 1,5%. Esta variação deveu-se ao aumento de 0,2% dos rendimentos primários recebidos com o exterior, enquanto os rendimentos primários pagos apresentaram uma taxa de variação em cadeia de -1,8%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de 1,3%, igual à do PIB, fixando-se em 296 129 milhões de euros.

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No 2º trimestre de 2025, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma subida de 0,2 pp para 20,9% do PIB e a Poupança Bruta registou uma descida de 0 pp para 21,7% do PIB, o que levou à diminuição da Capacidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior para 2,1% do PIB.

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No 2º trimestre de 2025, a variação real e a variação nominal dos custos do trabalho por unidade produzida da economia portuguesa variaram 5,8% e 1,8% (VH, mm4), respetivamente, o que compara com 5,9% e 1,7% (VH, mm4) registados no ano acabado no trimestre anterior.

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