A Execução Orçamental revela que o saldo global das Administrações Públicas (que incluem o universo da Administração Central, Regional e Local e a Segurança Social), relativo ao período de janeiro a abril de 2017, apresenta um valor de 1.930,8 milhões de euros, o que compara com 1.616,6 milhões de euros no período homólogo do ano anterior.
No que respeita à Administração Central, as receitas diminuíram 1,9% face ao período homólogo, de acordo com a síntese de execução orçamental divulgada pela Direção Geral do Orçamento. Entre janeiro e abril, a Administração Central arrecadou um valor inferior de receitas fiscais do que no período homólogo (-4,1%, VHA), totalizando 11.773,6 milhões de euros, e a contribuir para esta evolução estiveram os impostos directos (-9,2% VHA) e os impostos indirectos (diminuindo 0,8% - VHA).
Quanto à despesa da Administração Central, esta aumentou 0,8% em relação ao mesmo período do ano anterior (VHA). A contribuir para este crescimento destaca-se o aumento da despesa com aquisição de bens e serviços, nomeadamente no setor da saúde, dos juros e outros encargos, sobretudo relacionados com a dívida direta do Estado, e das outras despesas. A DGO faz ainda referência para o decréscimo verificado nas transferências, em resultado, essencialmente, da redução dos encargos com pensões e outros abonos pagos pela Caixa Geral de Aposentações, na contribuição financeira para o Orçamento da União Europeia e nas transferências ao abrigo da Lei de Bases da Segurança Social.
A Execução Orçamental revela que, em abril de 2017, o défice global do Subsetor Estado fixou-se em 3.280,2 milhões de euros (2.887,50 milhões de euros no período homólogo). No período em análise, a receita efetiva do Subsector Estado foi de 12.664,1 milhões de euros (13.130,7 milhões de euros no período homólogo), enquanto a despesa efetiva foi de 15.944,3 milhões de euros (16.018,3 milhões de euros no período homólogo).
(Tabela: DGO)
(Tabela: DGO)
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