Data: 28-06-2016
Mês: Junho
Ano: 2016
No 1º trimestre de 2016, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 1,0% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB) o que compara com 1,1% no ano acabado no trimestre anterior.
 
Para esta evolução, contribuiu a diminuição da capacidade de financiamento das Famílias para 0,4% (menos 0,5 p.p. do que no trimestre anterior). O sector das Administrações Públicas registou uma diminuição da necessidade líquida de financiamento de 0,6 p.p. no ano acabado no 1º trimestre de 2016, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo -3,8% do PIB. O sector das Sociedades não Financeiras registou uma diminuição da capacidade de financiamento no ano terminado no 1º trimestre de 2016 de 0,3 p.p. do PIB para 0,3%. As Sociedades Financeiras registaram um aumento da capacidade líquida de financiamento de 0,1 p.p., passando de 4,0% do PIB no 4º trimestre de 2015 para 4,1% do PIB no 1º trimestre de 2016.
 
 

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O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 177.660 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de 1,2%. Esta variação deveu-se ao aumento de 6,2% dos rendimentos primários recebidos com o exterior, enquanto os rendimentos primários pagos apresentaram uma taxa de variação em cadeia de -0,8%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de 1,0%, superior à do PIB em 0,1 p.p., fixando-se em 179.583 milhões de euros.

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No 1º trimestre de 2016, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma subida de 0,1 p.p. para 15,3% do PIB e a Poupança Bruta registou um aumento de 0,1 p.p. para 15,2% do PIB, o que levou à diminuição da Capacidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior para 1,0% do PIB.

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