Segundo o Interim Economic Assessment, a economia global continua a crescer a um ritmo moderado e desigual. A baixa taxa de crescimento está associada a um elevado grau de enfraquecimento do mercado de trabalho, especialmente na Zona Euro, e a um crescimento lento do comércio mundial. A OCDE estima que o crescimento global deve ser um pouco mais vigoroso no segundo semestre de 2014 e em 2015 se existirem condições financeiras favoráveis e aumento da confiança, a par de um aumento do emprego.
A OCDE enfatiza o crescente grau de divergência entre as principais economias. A recuperação nos Estados Unidos é sólida, mas contrasta com o crescimento na Zona Euro que tende a permanecer moderado no curto prazo, bem como no Brasil onde se espera apenas uma lenta recuperação.
Para 2014 e 2015, prevê-se um crescimento real do Produto Interno Bruto da Zona Euro de 0,8% e de 1,1% (variação em cadeia anualizada) o que contrasta com previsões de 1,2% e 1,7%, respetivamente, no Economic Outlook de Maio de 2014. Esta revisão em baixa do crescimento para a Zona Euro deve-se, nomeadamente, à revisão das previsões para a Alemanha (1,5% em ambos os anos - variação em cadeia anualizada) e para França (0,4% e 1,0% - variação em cadeia anualizada), respetivamente, o que contrasta no primeiro caso com 1,9% e 2,1% previsto em maio e no segundo caso com 0,9% e 1,5% em 2014 e 2015 (Economic Outlook de maio), respetivamente. A revisão em baixa das perspetivas para a Zona Euro deve-se ainda à previsão de contração de 0,4% na Itália em 2014 (revisão em baixa face à previsão de um crescimento de 0,5% em maio).
A OCDE cortou ainda as estimativas de crescimento para os Estados Unidos que deverão crescer 2,1% este ano, em vez dos 2,6% estimados em Maio e o Reino Unido vai crescer 3,1%, menos uma décima que o previsto.
(Tabela: OCDE)
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