Data: 30-09-2011
Mês: Setembro
Ano: 2011

No 2º trimestre de 2011, a necessidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 7,7% do Produto Interno Bruto (PIB - ano acabado em cada trimestre para todos os dados), mantendo-se a mesma percentagem registada no ano terminado no trimestre anterior. Para esta evolução, contribuiu principalmente a redução da capacidade de financiamento das Famílias de 0,3 p.p. (3,8% do PIB) em relação ao verificado no ano terminado no 1º trimestre de 2011 e o aumento da capacidade líquida de financiamento das Sociedades Financeiras para 3,0% do PIB (mais 0,5 p.p. que no trimestre anterior). O sector das Administrações Públicas registou uma diminuição da necessidade líquida de financiamento de 0,5 p.p. no ano acabado no 2º trimestre de 2011, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo 8,8% do PIB. O sector das Sociedades não Financeiras registou um agravamento da necessidade de financiamento no ano terminado no 2º trimestre de 2011 de 0,6 p.p. do PIB, para 5,7%.

i010201

O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 165.745 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de -1,1%. Esta variação reflecte o aumento do défice dos rendimentos primários com o exterior (os rendimentos primários pagos e recebidos do exterior registaram variações em cadeia de 4,3% e -4,2%, respectivamente). O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de -1,1%, inferior à do PIB em 0,9 p.p., fixando-se em 167.234 milhões de euros.

i010218

No ano acabado no 2º trimestre de 2011, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma redução de 0,6 p.p. para 18,2% do PIB e a Poupança Bruta registou uma diminuição de 0,5 p.p. para 9,1% do PIB, o que levou à estabilização da Necessidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior em 7,7% do PIB.

i010219

No ano acabado no 2º trimestre de 2011, a variação real e nominal dos custos do trabalho por unidade produzida da economia portuguesa variaram -2,3% e -1,1% (VH, mm4), respectivamente, o que compara com -2,1% e -1,5% (VH, mm4) registados no ano acabado no trimestre anterior.

i010220

 

Documento Original PDF

  • Em Análise – Evolução do setor imobiliário nas regiões de Lisboa e do Porto entre 2011 e 2023: identificação de períodos de exuberância dos preços
    Em Análise – Evolução do setor imobiliário nas regiões de Lisboa e do Porto entre 2011 e 2023: identificação de períodos de exuberância dos preços Autor(es): Nuno Tavares e Gonçalo Novo

    21/03/24

    Dada a influência do mercado imobiliário no desempenho económico dos países, o acompanhamento das dinâmicas de preços no setor torna-se fundamental. Neste domínio, a distinção entre períodos normais de crescimento e fases de exuberância poderá...

  • Em Análise - Open Strategic Autonomy and the Green Transition
    Em Análise - Open Strategic Autonomy and the Green Transition Autor(es): Inês Póvoa, Gabriel Osório de Barros

    02/02/24

    This document discusses how Open Strategic Autonomy (OSA) and the green transition are related. On the one hand, OSA refers to the balance between the capacity of acting autonomously and openness in strategically important policy areas, which...

  • Sínteses Estatísticas Setoriais
    Sínteses Estatísticas Setoriais Autor(es): GEE/DSE

    28/12/23

    Publicação anual bilingue com os principais indicadores da estrutura e variação do sector empresarial português, por sector de atividade económica (CAE Rev. 3), forma jurídica ou desagregação geográfica (NUTS II), e respetivo enquadramento no...

  • BTEP N° 03 2023
    BTEP N° 03 2023 Autor(es): GEE/GPEARI

    17/10/23

    7.ª Edição do Boletim Trimestral da Economia Portuguesa, com informação disponível em 16 de outubro, numa parceria entre o GEE e o GPEARI, com análise sobre os principais desenvolvimentos da economia portuguesa, reflexão sobre possíveis causas e...

Novidades