Em Junho de 2011, o Índice de Novas Encomendas na Indústria continuou a desacelerar, registando uma variação homóloga (médias móveis a 3 meses - mm3m) de 14,6% (17,1% em Maio de 2011). Este comportamento foi determinado pelas desacelerações ocorridas em ambos os mercados, nacional e externo. O mercado nacional registou uma variação homóloga de 7,8% (mm3m), diminuindo 1,2 pontos percentuais (p.p.) em relação ao verificado no mês anterior (9,0% (VH, mm3m)). O mercado externo registou uma variação homóloga de 20,5% (mm3m), diminuindo 3,6 pontos percentuais (p.p.) em relação ao verificado no mês anterior (24,1% (VH, mm3m)). 

Os agrupamentos de Bens de Investimento e de Bens Intermédios são responsáveis pelos maiores contributos positivos para a variação do índice total (6,6 p.p. e 6,5 p.p., pela mesma ordem), registando uma variação homóloga (mm3m) em Junho de 21,4% e 12,8%, respectivamente (22,1% e 16,3% (VH, mm3m) em Maio, pela mesma ordem). O agrupamento de Bens de Consumo registou uma variação homóloga de 7,9%, diminuindo 2,8 p.p. em relação ao mês precedente.

O Índice de Novas Encomendas na Indústria (em valor absoluto) registou um valor de 121,1 pontos em Junho de 2011, diminuindo 6,4 pontos em relação ao mês precedente (127,5 pontos em Maio de 2011). No mercado nacional, o índice diminuiu de 114,5 pontos em Maio para 107,0 pontos em Junho, sendo este comportamento determinado por uma diminuição de 12,1 pontos nos Bens Intermédios, de 3,3 pontos nos Bens de Investimento e de 2,7 pontos nos Bens de Consumo. No mercado externo, o índice diminuiu de 140,2 pontos em Maio para 134,9 pontos em Junho, sendo este comportamento determinado por uma diminuição de 8,7 pontos nos Bens Intermédios, de 2,8 pontos nos Bens de Consumo e de 2,5 pontos nos Bens de Investimento.

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