Data: 26-03-2018
Mês: Março
Ano: 2018
No 4º trimestre de 2017, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 1,4% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB) o que compara com 1,1% no ano acabado no trimestre anterior.
 
Para esta evolução, contribuiu o aumento da capacidade de financiamento das Famílias para 1,5% (mais 0,6 p.p. do que no trimestre anterior). O sector das Administrações Públicas registou um aumento da necessidade líquida de financiamento de 0,6 p.p. no ano acabado no 4º trimestre de 2017, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo -3,0% do PIB. O sector das Sociedades não Financeiras registou um desagravamento da necessidade de financiamento no ano terminado no 4º trimestre de 2017 de 0,3 p.p. do PIB para -1,2%. As Sociedades Financeiras registaram uma diminuição da capacidade líquida de financiamento de 0,1 p.p., passando de 4,1% do PIB no 3º trimestre de 2017 para 4,0% do PIB no 4º trimestre de 2017.
 
Tomando como referência valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP situou-se em cerca de -983,4 milhões de euros no 4º trimestre de 2017, correspondente a -2,0% do PIB (0,3% em igual período do ano anterior).

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O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 188.823 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de 1,2%. Esta variação deveu-se à diminuição de 3,5% dos rendimentos primários recebidos com o exterior, enquanto que os rendimentos primários pagos apresentaram uma taxa de variação em cadeia de -3,1%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de 1,3%, superior à do PIB em 0,1 p.p., fixando-se em 192.041 milhões de euros.

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No 4º trimestre de 2017, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma subida de 0,1 p.p. para 16,3% do PIB e a Poupança Bruta registou um aumento de 0,4 p.p. para 16,8% do PIB, o que levou ao aumento da Capacidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior para 1,4% do PIB.

 

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