Data: 11-01-2023
Autor(es): Eugénia Pereira da Costa | Carla Ferreira
Ano: 2023

A oferta de recursos humanos em ciência e tecnologia está entre os fatores mais importantes na base da competitividade da União Europeia (UE) a longo prazo. A procura de recursos humanos pode variar, dependendo do setor industrial ou setores tecnológicos e, portanto, o foco em 'despesas de Investigação e Desenvolvimento (I&D)' deve ser complementado por indicadores como 'pessoal de I&D' e 'investigadores' para captar plenamente a vantagem comparativa da UE. Neste contexto, a sub-representação das mulheres na investigação pública e privada apresenta um potencial de talento não utilizado e priva as mulheres da oportunidade de contribuírem para a investigação e inovação (I&I), num plano de igualdade de género.
O presente estudo analisa o contexto de Portugal em termos de igualdade de género no âmbito da I&I, comparando-a com a média dos 27 países da UE (UE27), através de uma seleção de indicadores. Apresenta um ponto de situação das principais iniciativas de política pública adotadas, no contexto europeu e nacional, e analisa algumas tendências no contexto global em matéria de representatividade das mulheres nas áreas da ciência e da tecnologia.
Os dados revelam que, em Portugal, a proporção de mulheres entre os doutorados é superior à dos homens e que a UE27 está perto de alcançar a paridade de género entre os doutorados. Tanto a nível da UE27 como nacional, as mulheres continuam sub-representadas nos campos das Tecnologias de Informação e Comunicação e Engenharia, Indústria e Construção. Apesar de se observarem evoluções positivas na trajetória de diminuição da disparidade de género nos domínios da ciência, da investigação e da tecnologia, as mulheres permanecem significativamente sub-representadas nos lugares de topo (grau A) do setor do ensino superior e nos quadros de direção e gestão executiva das instituições de investigação. Neste sentido, é necessário acelerar o processo de igualdade de género em I&I, prosseguindo e reforçando as medidas de política pública para promover a adoção de modelos mais tangíveis para encorajar mais mulheres a seguir uma carreira científica e a participar nas decisões de política científica, garantindo a sua presença em conselhos de administração das instituições.

TE 112 - ID e Inovação - (Des) Igualdade de Género.pdf

 

Data: 16-12-2022
Autor(es): Guida Nogueira, Paulo Inácio e Joana Almodovar
Ano: 2022

Globalisation is an important source of efficiency gains, contributing to boost economic growth, improve income, and enhance well-being worldwide.
The COVID-19 pandemic has re-ignited the debate around the pros and cons of globalisation, and the world economy is currently faced with a potential major reconfiguration.
In this context, the EU is updating its industrial strategy to increase Europe’s self-sufficiency in strategic sectors, boost its own industry and assert its economic power. By acknowledging the richness of this analytical approach, the purpose of this article is to transpose EU’s methodology to the Portuguese case to gain a country specific perspective that improves the understanding of common versus specific challenges and vulnerabilities of the Portuguese economy vis-à-vis EU’s economy.
Specifically, we reproduce the proposed key performance indicators for the 14 industrial strategic ecosystems at the EU level for Portugal and we apply the EC methodology to identify strategic dependencies at the national level.

 

TE 111 – “European Industrial Strategy in the recent context Industrial Ecosystems and Strategic Dependencies’ insights from Portugal”.pdf

Data: 14-12-2022
Autor(es): Walter Anatole Marques
Ano: 2022

O valor das exportações anuais portuguesas de mercadorias com destino à Turquia tem-se mantido praticamente abaixo do nível das importações desde 2000. Tendo-se aproximado do nível das importações entre os anos 2008 e 2017, ultrapassando-o mesmo ligeiramente em 2012 e 2014, afastou-se a partir de então, situando-se em 620 milhões de Euros em 2021, contra 1177 nas importações.

 

TE 110 - Comércio Externo da Turquia & Portugal – Turquia (2017-2021 e Janeiro-Setembro 20212022).pdf

Data: 14-12-2022
Autor(es): Walter Anatole Marques
Ano: 2022

Apresentam-se neste trabalho indicadores de evolução em Valor, Volume e Preço das importações e das exportações portuguesas de mercadorias, calculados para o período acumulado de Janeiro a Setembro de 2022, a preços do período homólogo de 2021.
Para o cálculo dos índices de preço, as posições pautais a oito dígitos da Nomenclatura Combinada (NC-8), relativas às importações e às exportações de mercadorias com movimento nos dois anos, foram agregadas em 11 grupos e 38 subgrupos de produtos afins (ver Anexo).

 

TE 109 - Comércio Internacional de mercadorias Taxas de variação homóloga em Valor Volume e Preço por grupos e subgrupos de produtos (Janeiro-Setembro 20222021).pdf

 

 

Data: 09-12-2022
Autor(es): Gabriel Osório de Barros | Inês Póvoa
Ano: 2022

O turismo é um sector essencial para a economia portuguesa, permitindo o aumento de receitas para a economia e para o Estado, a criação de emprego, novas oportunidades de negócio, e dinamizando as várias regiões, atrativas pela qualidade das infraestruturas, produtos e serviços, nomeadamente a hotelaria, bem como pelo seu interesse cultural e histórico. Além desses fatores, o sector do turismo também conta com a qualidade do ambiente natural, água limpa, ar puro, clima agradável e qualidade do ecossistema. Importa, por isso, garantir que o contributo económico e social deste sector segue padrões de sustentabilidade ambiental.
O presente Tema Económico analisa um conjunto indicadores de sustentabilidade para posicionar o ecossistema turístico em Portugal, em comparação com a União Europeia, nomeadamente a capacidade e os desafios para contribuir para a concretização dos objetivos de neutralidade climática e sustentabilidade.
Nesse contexto:

  • É importante que o sector do turismo, nomeadamente em Portugal, continue a ponderar os seus impactos em termos ambientais, mitigando as atividades adversas e seguindo as melhores práticas para reduzir o seu impacto ambiental;
  • As empresas devem melhorar a sua gestão e planeamento ambiental, aumentar a consciência ambiental e contribuir para a proteção e preservação do meio ambiente;
  • Tanto a divulgação de boas práticas como a sensibilização para comportamentos mais sustentáveis (e.g., “slow travel”, “pegada ecológica zero” ou “diga não ao plástico”) são essenciais não só para que os empreendimentos se tornem mais sustentáveis como também para tornar os viajantes mais responsáveis pelo seu comportamento;
  • A alta prevalência da atividade económica dependente do turismo cria pressões em termos de sustentabilidade ambiental que devem ser abordadas por políticas públicas.

Este tema ganhou uma relevância adicional com a “Agenda Europeia para o Turismo 2030”, recentemente aprovada pelo Conselho da União Europeia, a 1 de dezembro de 2022. Esta Agenda resulta, em grande parte, do compromisso assumido durante a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia. Cabe agora à Comissão Europeia e aos Estados-Membros implementar e acompanhar a aplicação do Plano de Trabalhos Plurianual da União Europeia que consta da Agenda, reforçando a competitividade assente num modelo de turismo circular e sustentável.

TE108 - Environmental impact of tourism in Portugal – comparative analysis and challenges.pdf

Data: 08-11-2022
Autor(es): Walter Anatole Marques
Ano: 2022

Neste trabalho vai-se analisar a evolução recente das importações e exportações do conjunto das máquinas e unidades de informática, dispositivos semicondutores e circuitos integrados electrónicos, produtos que constituem o subgrupo “Informática, memórias e circuitos integrados” do grupo “Máquinas, aparelhos e partes”, um dos onze grupos em que integramos habitualmente os produtos da Nomenclatura Combinada, a que se acrescentam as “Partes e acessórios de máquinas de processamento de dados”, que fazem parte do subgrupo “Outras máquinas e aparelhos mecânicos”.

 

TE 107 - Máq. Inform, semic. e circuitos_2020-21 e JAgo 21-22 .pdf

Data: 25-10-2022
Autor(es): Walter Anatole Marques
Ano: 2022

As importações anuais portuguesas de mercadorias com origem na Argélia evoluíram de forma irregular desde o início do século. Por sua vez as exportações com aquele destino, tendo crescido entre 2000 e 2007 de 25 para 80 milhões em 2007, continuaram a aumentar, sustentadamente até 2014, alcançando 588 milhões de Euros. Iniciaram-se então decréscimos sucessivos até 160 milhões em 2020, invertendo-se a tendência no ano seguinte, com 204 milhões de Euros.

 

TE 106 Portugal-Argélia (2017-21 e Jan-Ago 2022).pdf

Data: 24-10-2022
Autor(es): Ana Martins | Mariana Santos
Ano: 2022

A crise financeira e da dívida soberana demonstrou a centralidade de uma atuação, tanto pelas empresas, como de política pública, focada na sustentabilidade económico-financeira das empresas portuguesas. Nos últimos anos, tornou-se ainda mais evidente essa necessidade com a pandemia Covid-19 e a invasão da Ucrânia pela Rússia. A presente análise constata a resiliência do tecido empresarial português ao choque exógeno associado a um motivo sanitário, provocado pela pandemia Covid-19, fruto de um esforço de anos pré-pandémicos que permitiu às empresas encarar o choque mais fortalecidas, mas que manifestou também a eficácia das políticas públicas implementadas no período pandémico. As conclusões quanto à resiliência da situação económico-financeira das empresas portuguesas face à invasão da Ucrânia pela Rússia são preliminares, uma vez que as principais consequências associadas ao conflito ainda se encontram presentes e perspetivam-se impactos mais fortes na atividade económica nos próximos trimestres.

 

TE 105 - Resiliência das empresas portuguesas.pdf

Data: 17-10-2022
Autor(es): Walter Anatole Marques
Ano: 2022

Analisa-se neste trabalho a evolução da importação e exportação do conjunto dos produtos da “Madeira, cortiça, e suas obras” (excluindo o mobiliário de madeira e obras de espartaria e cestaria) no período de 2017 a 2021 (versões definitivas) e 1º Semestre de 2021 e 2022 (versão preliminar para 2022, com última actualização em 09-09-2022), a partir de dados de base do Instituto Nacional de Estatística (INE).
No período em análise as importações deste conjunto de produtos pesaram em média 1,3% nas importações globais e 3,0% nas exportações.

 

TE 104 - Importação e exportação de produtos da Madeira, Cortiça, e suas obras (2017-2021 e 1ºSemestre 2021-2022).pdf

Data: 27-09-2022
Autor(es): Walter Anatole Marques
Ano: 2022

Portugal é detentor de uma das maiores Zonas Económicas Exclusivas (ZEE) a nível europeu e mundial. Com 1,7 milhões de Km2 de espaço marítimo, compreende três sub-áreas: Continente (cerca de 288 mil Km2), Açores (931 mil Km2) e Madeira (442 mil Km2). Decorre junto das Nações Unidas um processo que visa a extensão da plataforma continental para além das 200 milhas, que aumentará para 4,1 milhões de Km2 os direitos de soberania, para além da Zona Económica Exclusiva (ZEE), para efeitos de conservação, gestão e exploração de recursos naturais do solo e subsolo marinhos.

 

TE 103 - Comércio Internacional da pesca, preparações, conservas e outros produtos do mar (1º Semestre 2021-2022).pdf