Data: 04-06-2020
Autor(es): Vários autores
Ano: 2020

A retoma da economia portuguesa é o primeiro passo para minimizar a perda de rendimentos e o aumento do desemprego que os efeitos do Covid-19 provocaram. Até ao momento, a pandemia afetou significativamente a atividade das empresas e a vida das famílias, traduzindo-se num choque económico simultâneo na oferta e na procura, mas em que o segundo terá provavelmente maior magnitude.

Na primeira fase, as medidas de apoio visaram minimizar os efeitos económicos adversos, que atingiram os países de forma assimétrica e em períodos distintos. Na fase de retoma os apoios deverão ser orientados para as áreas com maior potencial para dinamizar o crescimento e a criação de emprego. Neste âmbito, a estratégia de retoma da economia portuguesa deverá ter em conta o impulso na transição para uma economia digital e as consequentes alterações nos processos produtivos, os efeitos do endividamento da economia na procura agregada e as alterações previstas no comércio internacional e no funcionamento das cadeias de valor em virtude da pandemia e que irão condicionar a recuperação nos tempos mais próximos.


Tema Económico 82.pdf

Data: 20-05-2020
Autor(es): Rita Bessone Basto, Paulo Inácio, Guida Nogueira, Ricardo Pinheiro Alves e Sílvia Santos
Ano: 2020

1 – Este documento procura analisar alguns canais de transmissão do impacto da crise na economia portuguesa e identificar os sectores de actividade potencialmente mais afectados. Realce-se que este trabalho não pretende avaliar os custos totais para a economia portuguesa do Covid-19. Isso implicaria um modelo de equilíbrio geral, ao qual o GEE não tem acesso e cujos resultados na presente conjuntura de elevada incerteza seriam sempre limitados na sua interpretação.

2 - O objetivo final é contribuir para uma maior selectividade na definição de políticas públicas pelo Ministério da Economia, no contexto actual, incluindo a definição de prioridades sectoriais para a recuperação económica. Para além da mitigação dos efeitos negativos de curto prazo associados a estes choques, pretende-se ainda que as medidas possam evitar disrupções na actividade produtiva destes sectores que comprometam a sua capacidade de contribuírem para o futuro crescimento da economia.


Tema Económico 81.pdf

Data: 31-03-2020
Autor(es): Walter Anatole Marques
Ano: 2020

Estas séries anuais visam reunir informação que permita ao utilizador efetuar uma análise, com algum detalhe, da evolução do comércio internacional português ao longo dos últimos seis anos (2014 a 2019).

Os dados de base aqui utilizados foram extraídos do Portal do INE, correspondendo 2014 a 2017 a versões definitivas, 2018 a uma versão provisória e 2019 a uma versão preliminar, com última atualização em 07-02-2020.

 

TE 80 -Comércio Internacional de Mercadorias Séries Anuais-2014 a 2019.pdf

Data: 23-12-2019
Autor(es): Catarina Nunes, Eduardo Guimarães, Florbela Almeida, Luís Campos, Ricardo Pinheiro Alves, Sílvia Santos e Vanda Dores
Ano: 2019

A partir do início dos anos 2000, o sector do calçado português definiu um plano estratégico e reposicionou os seus produtos nos mercados externos através de uma atitude mais positiva face aos desafios da internacionalização, orientada para o reforço da competitividade, atuando ao nível da eficiência dos sistemas de informação e digitais, na diferenciação dos produtos e na aposta na imagem externa da produção nacional. Desde então, a aposta do sector passou a ser progressivamente no fabrico de produtos de elevado valor acrescentado, dirigidos essencialmente ao mercado europeu, que apresenta um maior poder de compra e uma maior proximidade em termos físicos e culturais. Como forma de ultrapassar a concorrência pelos preços dos outros produtores mundiais de calçado, a capacidade de resposta rápida às encomendas com o aumento da flexibilização produtiva, e a produção de peças “à medida”, dirigindo as suas linhas de produção ao fabrico de pequenas séries que respondessem às preferências dos consumidores, foram os fatores competitivos decisivos para a penetração das empresas portuguesas no mercado internacional.

 

TE_79 - Retrato do Sector do Calçado em Portugal.pdf

Data: 13-12-2019
Autor(es): Walter Anatole Marques
Ano: 2019

Pretende-se com estas fichas estatísticas acompanhar de perto a evolução das trocas comerciais de mercadorias de Portugal com os “Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa” (PALOP), visando a identificação de possíveis vias de intensificação das trocas comerciais recíprocas. Começa-se por abordar a evolução destas trocas comerciais ao longo dos últimos cinco anos, incidindo uma análise mais aprofundada nos anos de 2017 e 2018 e período acumulado de janeiro a agosto de 2018 e 2019. São aqui utilizados dados estatísticos de base divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a partir da Nomenclatura Combinada (NC), definitivos até 2017, provisórios para 2018 e preliminares para 2019, com última atualização em 10 de outubro de 2019.

 

TE 78 - Ficha mensal PALOP-Jan-Ago 2019

Data: 06-09-2019
Autor(es): Florbela Almeida, Graça Sousa e Dulce Guedes Vaz
Ano: 2019

Impulsionado pela indústria de embalagens, o uso do plástico cresceu de forma exponencial. Estima-se que a produção em 2050 chegue aos 33 mil milhões de toneladas. Segundo a ONU, este, constitui o maior desafio ambiental do século XXI.

 

TE77 - Empresas de Fabricação de Embalagens de Plástico.pdf

Data: 28-08-2019
Autor(es): Walter Anatole Marques
Ano: 2019

Em 2018, apenas 2,3% das importações totais portuguesas e 2,1% das exportações tiveram por
origem e por destino o conjunto dos países da América do Sul, cabendo ao Brasil respetivamente 58,7% e
67,6% do total.

TE76 - Comércio Internacional de mercadorias de Portugal com a América do Sul (2014-2018)

Data: 06-08-2019
Autor(es): Luís Melo Campos
Ano: 2019

Este texto pretende contribuir para o conhecimento e discussão fundamentada da economia digital em Portugal, compilando informação disponibilizada pelas principais fontes institucionais de produção estatística e apresentando uma síntese da informação de carater normativo afim, designadamente o enquadramento legal de apoios financeiros e as políticas públicas relativas à digitalização socioeconómica.

O ponto de partida foi a delimitação do setor TIC com base num determinado conjunto de códigos CAE (Classificação portuguesa das atividades económicas, INE). No essencial, considerando a sua evolução ao longo deste princípio de século (XXI), procede-se ao levantamento das características economicamente relevantes do tecido empresarial afeto ao setor TIC e seus diversos subsetores de atividade (estrutura empresarial e distribuição regional, quantidade de empresas e de pessoal ao serviço, remunerações, valores de produção e de volume de negócios, VAB, FBCF, etc.); analisa-se também a evolução dos mercados internacional e nacional de bens e serviços TIC, assim como a implementação de políticas públicas orientadas para a digitalização da economia e o concurso do tecido empresarial TIC às suas linhas de financiamento.

 

TE75 - O setor TIC em Portugal (século XXI).pdf

Data: 05-08-2019
Autor(es): Walter Anatole Marques
Ano: 2019

O comércio externo do conjunto dos produtos tradicionais “Têxteis” e “Vestuário”, que registou um forte incremento após a Adesão às Comunidades, sofreu uma quebra significativa a partir de 2004 com o desmantelamento do “Acordo Multifibras” (Janeiro de 2005), em conformidade com as regras da “Organização Mundial de Comércio” (OMC), e consequente aumento da competição chinesa no sector, a que a indústria reagiu apostando na qualidade, na inovação e no “design”, com criação de valor acrescentado. Estes produtos continuam assim a ter uma importante posição no contexto das exportações, com grande interligação com as importações ao nível das matérias-primas necessárias para a indústria exportadora, tendo representado 9,2% do total das exportações em 2018 (contra 16,2% em 2003) e 5,7% das importações (7,4% em 2003).

 

TE74 - Têxteis e Vestuário 2008-2018.pdf

Data: 31-07-2019
Autor(es): Walter Anatole Marques
Ano: 2019

De acordo com estatísticas de origem chinesa, constantes da base de dados do “International Trade Centre” (ITC), em 2018 as importações do país com origem nos cinco “Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa” (PALOP), cifraram-se em 22,3 mil milhões de Euros e as exportações com este destino em
3,6 mil milhões.

Os principais parceiros da China entre os PALOP são Angola e Moçambique, tendo Angola representado nesse ano 97,5% destas importações (essencialmente constituídas por petróleo), e Moçambique cerca de 2,5%. Na vertente das exportações coube a Angola uma quota de 53,0% e a Moçambique de 44,3%.

 

TE73 - CI China PALOP 2014-2018 e PT-PALOP 2017-2018.pdf