Data: 07-03-2022
Autor(es): Walter Anatole Marques
Ano: 2022

Nota introdutória

A Federação Russa ocupou em 2020 e 2021 a 16ª e a 13ª posição entre os mercados de origem das importações portuguesas de mercadorias, respectivamente com 0,8% e 1,3% do Total. Entre os mercados de destino das nossas exportações ocupou o 36º lugar em 2020, com 0,3%, e o 39º em 2021, também com 0,3%.

 

TE 91 - Comércio Internacional de mercadorias de Portugal com a Federação Russa 2017 a 2021.pdf

Data: 07-03-2022
Autor(es): Walter Anatole Marques
Ano: 2022

Nota introdutória


A Ucrânia ocupou em 2020 e 2021 a 35ª e a 30ª posição entre os mercados de origem das importações portuguesas de mercadorias, respectivamente com 0,3% e 0,4% do Total. Entre os mercados de destino das nossas exportações, a Ucrânia ocupou o 70º lugar, com 0,1% nos dois anos.

 

TE 92 - Comércio Internacional de mercadorias de Portugal com a Ucrânia 2017 a 2021.pdf

Data: 29-10-2021
Autor(es): Francisco Carballo-Cruz | João Cerejeira | Ana Paula Faria
Ano: 2021

Para conhecer os impactos de curto prazo da Web Summit na economia Portuguesa, o Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério de Economia encomendou um estudo, publicado em 2018, no qual foram estimados os impactos de curto prazo em vários agregados macroeconómicos e no emprego derivados do aumento de atividade associado ao evento. Na sequência dessa iniciativa, o Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério de Economia requereu uma atualização do estudo de impacto macroeconómico. Simultaneamente, encomendou dois estudos complementares, um para conhecer as perceções sobre o evento das start-ups portuguesas participantes na Web Summit e um outro para aferir as perceções de um conjunto de empresas multinacionais que recentemente materializaram investimentos em âmbitos tecnológicos no país, sobre o evento e sobre o seu contributo em matéria de atração de investimento tecnológico. Este último estudo inclui uma componente sobre captação de investimento tecnológico em geral que produziu resultados de interesse e recomendações de política com valor acrescentado.

Os três estudos solicitados são tratados neste documento como três componentes de um único estudo, embora sejam independentes do ponto de vista das bases informacionais, da metodologia, da análise dos resultados e, inclusivamente, em termos de conclusões e recomendações, as quais devem ser interpretadas como complementares. As componentes dois e três do estudo, sobre perceções, apresentam alguns resultados aparentemente contraditórios, nomeadamente em matéria de organização do evento, no entanto essas divergências justificam-se porque os grupos-alvo em ambas as componentes são diferentes e têm, portanto, objetivos de participação e expectativas completamente diferentes.

Em termos sintéticos pode concluir-se que: i) a Web Summit tem produzido um impacto macroeconómico muito relevante no país, especialmente na cidade de Lisboa, e que esse impacto tem vindo a crescer ano após ano em resultado do crescimento anual do número de participantes; ii) as start-ups portuguesas participam na Web Summit fundamentalmente para fazer networking e para aumentar a sua visibilidade, e, em menor medida, para encontrar novos clientes e captar apoio financeiro; iii) para além de fazer networking e aumentar a sua visibilidade, essas empresas indicam como principais benefícios da participação no evento validar a sua ideia de negócio e adquirir competências e capacidades em diversos domínios; iv) para aumentar os potenciais benefícios da Web Summit nas start-ups portuguesas, nomeadamente em termos de acesso a fundos/parceiros, deve ser melhorado o processo de vinculação entre investidores/parceiros e start-ups no âmbito do evento; v) em geral, as multinacionais que nos últimos anos investiram em âmbitos tecnológicos em Portugal têm uma perceção muito favorável da Web Summit e consideram que gera impactos muito positivos sobre a economia portuguesa a diferentes níveis; vi) embora não exista uma relação direta entre os seus investimentos e o evento, este teve, em quase todos os casos, uma importância significativa, dado que sinaliza os recursos e capacidades do país e evidencia a aposta do governo por desenvolver sectores intensivos em inovação e tecnologia; vii) estas empresas participam no evento fundamentalmente para fazer networking, mas também para conhecer as últimas novidades tecnológicas e monitorizar desenvolvimentos; viii) as tecnológicas consideram Portugal um destino atrativo para os seus investimentos e tencionam reforçar a sua capacidade no país nos próximos anos; viii) não obstante o país tenha boas condições para o acolhimento de investimento em centros, hubs e unidades de inovação e de desenvolvimento tecnológico, o governo deve trabalhar conjuntamente com os atores relevantes para reforçar o seu posicionamento neste mercado e adotar práticas inovadoras e uma atitude mais pró-ativa em matéria de captação de investimento tecnológico.

 

TE 90 - Avaliação do Impacto da Web Summit.pdf

 

Data: 06-10-2021
Autor(es): Gabriel Osório de Barros
Ano: 2021

A evolução das tecnologias de informação e comunicação e a transição para uma sociedade cada vez mais digital registaram progressos nos últimos anos, mas tiveram um impulso particularmente relevante devido à pandemia da Covid-19. A rápida transição digital que ocorreu desde então permitiu que os atores, públicos e privados, encontrassem rapidamente soluções para muitos dos desafios, por exemplo, em termos de melhoria das ferramentas digitais que possibilitaram o trabalho e a aprendizagem remotos. Nesse contexto, a pandemia Covid-19 impulsionou fortemente a transformação digital.

Este Tema Económico é publicado na sequência dos anteriores sobre “A Economia da Cibersegurança” e a “Cibersegurança em Portugal” e procura fazer uma avaliação da área digital em Portugal, tendo em conta os diferentes atores (famílias/cidadãos, empresas e Estado/administração pública) e os principais temas em discussão nesta área (adoção digital, comércio eletrónico, inovação, inteligência artificial, cibersegurança e qualificações), comparando as informações, quando possível, com outros países. Além disso, embora ainda haja pouca informação disponível, o estudo inclui dados sobre o impacto da pandemia da Covid-19 na área digital.

Considerando a situação atual de Portugal e a importância da digitalização para o crescimento da economia, o documento aponta 5 principais desafios que o país enfrenta no caminho da transformação digital da economia e da sociedade: (i) competências e literacia digitais adequadas, (ii) combate à desigualdade digital (quanto à geografia, sexo, idade, nível de literacia ou rendimento), (iii) futuro do teletrabalho, (iv) cibersegurança e privacidade, e (v) investimento em inovação e em investigação e desenvolvimento.

O documento também destaca a necessidade de garantir uma utilização eficiente dos fundos europeus, em particular do Plano de Recuperação e Resiliência. O Plano de Recuperação e Resiliência é transversal e está associado a outros programas principais como o Quadro Financeiro Plurianual 2021-27 (incluindo o Portugal 2030), o plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais e a estratégia incluída na Década Digital.

 

TE 89 - Digitalisation, Skills and Cybersecurity in Portugal – Critical Factors in a Digital Economy driven by Covid-19.pdf

Data: 31-08-2020
Autor(es): Vanda Dores e Tiago Domingues
Ano: 2020

O estudo apresentado neste documento visa contribuir para a correta medição da importância económica da atividade seguradora em Portugal, tendo como objetivo principal, para além da caracterização setorial da Atividade Seguradora, estimar os impactos diretos, indiretos e induzidos do Ramo Segurador na economia Portuguesa.

 

TE 88 - A importância Macroeconómica do Ramo Segurador em Portugal: Análise Input-Output

Data: 17-08-2020
Autor(es): Walter Anatole Marques
Ano: 2020

O “Vinho” abordado neste trabalho reporta-se ao vinho de uvas frescas, espumantes incluídos, e
mostos de uvas exceto sumos, designações incluídas na posição pautal da Nomenclatura Combinada /
Sistema Harmonizado com o código a quatro dígitos 2204.
Ao longo dos três últimos anos a exportação portuguesa de Vinho pesou cerca de 11% na exportação
de produtos “Agro-alimentares” (1,4% da exportação global), tendo o seu valor subido sustentadamente.
Neste período, o valor das importações de Vinho face ao das exportações subiu de 17,6%, em 2017,
para 20,6% em 2019.

 

TE 87 - Comércio internacional português do Vinho - 2017 a 2019 e período de Janeiro-Abril 2019-2020.pdf

Data: 05-08-2020
Autor(es): Guida Nogueira e Paulo Inácio
Ano: 2020

Ainda não é totalmente conhecida a dimensão da quebra no comércio internacional por via da disrupção das cadeias de fornecimentos e da redução da procura externa, nem o que irá acontecer ao comércio internacional na retoma. No entanto, tendo em conta o desfasamento nas situações epidemiológicas nos vários cantos do globo, as diferentes respostas à pandemia e os impactos associados, é provável que numa primeira fase da retoma da economia europeia, as cadeias de valor prossigam num formato mais regional, o que pode criar algumas oportunidades de exportação para a economia portuguesa.

Num contexto de elevada incerteza quanto à retoma da atividade económica fora da UE, alguns setores da economia portuguesa podem ser ativados, pelo menos temporariamente, para abastecer os mercados da UE substituindo os respetivos fornecedores de origem extracomunitária. Na literatura do comércio internacional este fenómeno é conhecido como um efeito de desvio de comércio. Neste cenário, cria-se uma oportunidade importante para que as empresas portuguesas absorvam competências no curto-prazo, ganhem escala e consigam afirmar-se no contexto europeu no médio-longo prazo.

 

TE 86 - COVID-19 - Desvio de Comércio.pdf

Data: 24-07-2020
Autor(es): Walter Anatole Marques
Ano: 2020

As exportações portuguesas de calçado, sustentadamente crescentes desde o início da década de 80, atingindo 1,7 mil milhões de Euros em 2001, decresceram a partir de então, tendo-se mantido num patamar médio de 1,3 mil milhões entre 2005 e 2009.

A partir de 2009, assistiu-se a uma recuperação sustentada do crescimento destas exportações, que atingiram os 2 mil milhões de Euros em 2017, para decrescerem nos dois anos seguintes, tendo-se situado em 1,8 mil milhões de Euros em 2019. Em 2019, o valor das importações de calçado, incluindo as matérias-primas, representou 46,5% das exportações (...)

 

TE 85 - Portugal no mundo do calçado - CI 2017-2019 e Janeiro-Maio 2019-2020.pdf

Data: 15-07-2020
Autor(es): Eugénia Pereira da Costa, Catarina Leitão Afonso, Francisco Pereira e Paulo Inácio
Ano: 2020

O comportamento do setor da construção em Portugal no período 2008 a 2018 caraterizou-se por uma crescente deterioração observável nos vários segmentos de atividade associados. Relativamente aos três principais mercados, Construção Residencial, Construção Não Residencial e Mercado da Engenharia Civil, de acordo com o Euroconstruct, previa-se um agravamento da situação até 2013 seguido de uma ténue recuperação a partir de 2015. Neste estudo apresenta-se uma breve análise da importância do setor da construção na economia nacional bem como uma caraterização conjuntural. É também analisado o comportamento relativo da atividade da construção nacional em contexto europeu, região onde também se observou a degradação dos resultados deste setor no período em análise.

Dada a relevância deste setor para a economia, tanto no plano nacional como internacional, o seu desempenho é motivo de preocupação, originando, por parte das instituições governamentais, a produção de estratégias de políticas públicas de apoio à reconversão, revitalização e reorientação do setor no sentido de reganhar competitividade de forma sustentável. Neste sentido, o presente estudo inicia-se com a análise da importância do setor da construção na economia nacional entre 2008 e 2018, incidindo-se no valor acrescentado bruto, investimento (FBCF) e emprego. No ponto seguinte é feita uma caraterização do setor da construção em Portugal, onde foi destacado vários indicadores de atividade, a evolução do emprego, número de empresas, volume de negócios, produção, entre outros indicadores. (...)

 

TE84 - Evolução do Setor da Construção em Portugal 2008-2018.pdf

Data: 07-07-2020
Autor(es): Ricardo Pinheiro Alves e Tiago Domingues
Ano: 2020

O presente estudo resulta de uma iniciativa conjunta entre o Gabinete de Estratégia e Estudos (GEE) do Ministério da Economia e da Transição Digital e o Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) do Ministério da Agricultura, tendo sido publicado previamente em Julho de 2020 na edição nª 19 “Macroeconomia e Agricultura” da revista Cultivar – Cadernos de Análise e Prospetiva.

 

Tema Económico 83.pdf